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terça-feira, 29 de setembro de 2009

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DÉBORA, UMA MULHER CORAJOSA

DÉBORA, UMA MULHER CORAJOSA
Texto Áureo: Jz.19 – Leitura Bíblica em Classe: Jz. 4.4,6-9; 5.1,7
Pb. José Roberto A. Barbosa
Fonte: www.subsidioebd.blogspot.com

Objetivo: Mostrar que Deus usa quem Ele quer, seja homem ou mulher, lhe dando força e coragem para enfrentar as oposições.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito da coragem, retratada na vida de uma mulher, a qual Deus levantou, com vistas a levar Seu propósito adiante. Inicialmente, veremos o papel da mulher no contexto bíblico, em seguida, como Deus usou Débora, uma mulher corajosa. Por fim, veremos que a coragem daquela mulher revela uma virtude que deva ser cultivada por todos os cristãos.

1. MULHERES DE DEUS
A Bíblia está repleta de exemplos de mulheres que foram usados por Deus. Dentre elas, destacamos: 1) Miriam (Ma. 6.4) uma profetiza que, juntamente com seus irmãos Moisés e Arão, liderou o povo de Israel durante a peregrinação pelo deserto; 2) Abigail (I Sm. 25), que veio a se tornar uma esposa de Davi, a qual agiu sabiamente contra as palavras insensatas de Nabal, seu esposo; 3) Éster (Et. 4.16) que, por meio de uma atitude altruísta, foi usada por Deus para preservar o povo de Israel; 4) Hulda (II Rs. 22.14), uma profetiza que serviu de instrumento nas mãos de Deus; 5) Maria Madalena (Mt. 28.1-10; Mc. 16.9) que fazia parte do círculo íntimo de Jesus e foi uma das primeiras pessoas a vê-lo ressuscitado; 6) Marta e Maria (Lc. 10.38-42) que foram amigas íntimas de Jesus e aprenderam a valorizar seus ensinos; 7) Priscila (At. 18), a esposa de Áquila, que atuava na área do ensino, sendo, inclusive, citada antes do nome de seu esposo no livro de Atos; 8) Febe (Rm. 16.1) era reconhecida por Paulo como cooperadora tanto da igreja quando do seu próprio ministério; e 9) Junias (Rm. 16.7), apontada, por Paulo, como digna de destaque entre os apóstolos.

2. DÉBORA, UMA MULHER DE CORAGEM
Débora, cujo nome significa “abelha”, viveu em cerca de 1120 a. C., foi uma profetiza (Jz. 4.6; 5.7) de Israel que, também, veio a se tornar juíza. Era esposa de Lepidote, e julgou Israel em parceria com Baraque (Jz. 4.4). Isso veio a acontecer quando os israelitas abandonaram ao Senhor e este os entregou nas mãos de Jabim, rei dos cananeus. Após a vitória sobre seus inimigos, Débora compôs um cântico, o qual se encontra em Jz. 5.2-31. Sendo usado pelo Senhor, e através dos seus atos de coragem, Débora garantiu quarenta anos de paz ao povo de Israel (Jz. 5.31). A atuação de Débora, como juíza, aconteceu
em parceria com Baraque, cujos resultados são listados na galeria dos heróis da fé de Hb. 11.32. É interessante, porém, observar que Baraque somente se dispôs a pelejar por Israel caso Débora estivesse ao seu lado. Isso demonstra o quando sua coragem era digna de destaque, e, certamente, influenciou, em muito, para que o povo vencesse os inimigos de Deus. A suas palavras de coragem, em Jz. 4.6,7, foram fundamentais para motivar Baraque a ir adiante e conquistar a vitória.

3. CORAGEM, UMA VIRTUDE CRISTÃ
A coragem é uma virtude fundamental à fé cristã, em I Jo. 4.18, está escrito que não fomos chamados para o medo, mas para o amor. Consoante a essa idéia, a palavra coragem, no Novo Testamento, remete ao verbo “tolmao”, que contem um elemento de ousadia, de um ato que se coloca acima do medo (Mc. 12.34; 15.43; At. 7.32; Rm. 5.7; II Co. 11.21; Fp. 1.14). Também, a palavra “tharréo” denota confiança e esperança em Deus (II Co. 5.6,8; Hb. 13.6). Uma outra palavra “parrésia” mostra a coragem dos primeiros cristãos. Essa coragem era manifestada na ousadia com que eles proclamavam o evangelho de Cristo. Na verdade, a coragem dos discípulos remete o exemplo do Mestre (Jo. 7.26; Mc. 8.32; Jo. 11.14). Em várias ocasiões, os apóstolos mostraram-se corajosos perante seus oponentes (At. 4.13,29; 9.27; 13.46; 14.3; 28.31). O apóstolo Paulo testemunha de sua própria coragem ao pregar e ensinar o evangelho (I Ts. 2.2; II Co. 3.12; Fm. 8; Ef. 6.19).

CONCLUSÃO
As mulheres sempre tiveram papel central no ministério de Jesus (Mc. 16.9; Jo. 20.11-18;), de certo modo, a importância que o Senhor as deu foge aos padrões comumente aceitos para aquela época. Paulo parece ter uma preocupação mais específica com a adequação do papel da mulher aos contextos locais (I Tm. 3.1-7; I Tm. 2.11-15; I Co. 14.26-40 Co. 14.26-40). Em todo o caso, constatamos que, ontem e hoje, Deus continuar a levantar mulheres corajosas, como Débora, para cumprir seus propósitos e servirem de exemplo, tanto para os homens quanto para as mulheres atuais.

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mateus 21:16

Mateus 21:16 Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor?

AS CRIANÇAS DE HOJE É O FUTURO DA HUMANIDADE

JESUS E AS CRIANÇAS

23 Outubro 2007
Jesus e as Crianças
Postado por igrejabatistadocaminho às 7:13 PM
Por Aristarco Coelho
Igreja Batista do Caminho
Este final de semana aconteceu mais um dos chamados feriadões. O país todo iniciou o final de semana na sexta e não no sábado. Alguns iniciaram na quinta-feira depois do expediente.
No dia 12 de outubro há duas festas no país: o dia das crianças e a consagração à Padroeira do Brasil. O dia é feriado, não por causa das crianças, mas para que seja possível prestar culto público oficial à essa que é uma das dezenas de representações da mãe de Jesus. Esse feriado é bem recente e foi sancionado pelo Presidente João Figueiredo.
LEI Nº 6.802, DE 30 DE JUNHO DE 1980 - Declara feriado nacional o dia 12 de outubro consagrado à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Para todos os efeitos o Brasil é um país laico, isto é, onde o Estado e a Igreja estão separados um do outro. Mas, na verdade essa separação não é tão grande assim, uma vez que dois dos poderes da república (Legislativo e Executivo) consagraram um dia para que a nação realize culto público e oficial a uma representação da mãe de Jesus.
A verdade é que o brasileiro adora um feriado. Ao ponto que os mais de 30 milhões de evangélicos, junto com outros milhões de católicos, aproveitam o dia para ir à praia, pegar um cineminha, passear no parque ou encher a cara durante dois dias em uma mesma semana. Eu me pergunto se isso é coerente com a nossa fé.
O Feriado é da padroeira, mas a festa principal é das crianças. O Dia das crianças é festejado em vários países em datas diferentes e com motivações diferentes.
Japão: O dia é comemorado em 5 de maio. Foi decretado feriado nacional em 1948. É hábito no dia das crianças que as famílias soltem enormes pipas em forma de carpa, simbolizando força e sucesso, fora de casa e coloquem bonecos de guerreiros famosos e heróis dentro de casa.Também neste dia as famílias tomam banhos com raízes e folhas de iris, porque esta planta é considerada promotora de boa saúde e protetora contra o mal.
Turquia: Mustafa Kemal Aataturk iniciou esta comemoração na Turquia após a I Guerra Mundial. Ele amava as crianças e sempre dizia que "Crianças são um novo começo do amanhã". Ele dedicou o dia 23 de abril às crianças, e esta data é hoje celebrada como o Dia das Crianças, bem como a data da Fundação da República da Turquia.
Moçambique: Comemora-se no dia 1 de Junho o Dia Internacional da Criança. 1 de junho foi instituído Dia Internacional da Criança para assinalar o dia em que muitas crianças de tenra idade foram barbaramente assassinadas a sangue frio pelas forças nazis em Junho de 1943.
Brasil: A iniciativa de criar um dia especialmente dedicado às crianças foi do deputado federal Galdino do Valle Filho, ainda na década de 1920. Depois de aprovada pelos deputados, o 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Durante quase 40 anos esse é um dia de homenagem assim com o dia do índio ou o dia do soldado, Mas em 1960 houve uma mudança: A Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" foi então que a data passou a ser comemorada.
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, como meio de aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e "ressuscitaram" o antigo decreto. A partir daí, o 12 de outubro se transformou em uma das datas mais importantes do ano para o setor de brinquedos.
Dia Universal da Criança: Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças.
Não resta dúvida de que presentear é uma das mais belas expressões de reconhecimento amor e carinho. Presentear é abrir mão de si mesmo e um forma de demonstrar que pensa no outro.
Mas é preciso ficar alerta com as manipulações dos departamentos de marketing e propaganda: os presentes não são a única maneira de expressar amor; na verdade, muitas vezes eles se transformam em uma maneira de substituir o amor. Não é segredo que pais e mães ausentes têm a tendência de encher os filhos de presentes como uma espécie de compensação.
JESUS E AS CRIANÇAS
Jesus também amou as crianças. Mas o seu amor por elas foi expresso de uma maneira diferente. Em um tempo que as crianças não eram tão valorizadas como nossos dias, Jesus demonstrou na prática a valor das crianças. A forma como Jesus demonstrou seu amor pelas crianças deve servir de orientação para cada um de nós. Vamos ler juntos o texto que servirá de base para nossa reflexão nesta noite: Marcos 10:13-16.
(13) Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos o repreenderam. (14) Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus. (15) Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele. (16) E, tomando-as nos seus braços, as abençoou, pondo as mãos sobre elas. (Mar 10:13-16)
Jesus gostava de ensinar as pessoas sobre o reino de Deus e sobre as coisas que Deus acha importante. No início desse capítulo, Marcos afirma que Ele tinha saído para a Judéia e, ali, novamente as pessoas se aglomeravam em torno dele para ouvir o Seu ensino.
Depois de uma discussão teológica com alguns fariseus sobre o divórcio, o Senhor é procurado por várias pessoas, com crianças nos braços, pedido a Jesus que as abençoe.
Veja que diferença: enquanto os religiosos queriam discutir a lei, o povo queria a bênção de Jesus sobre suas crianças. Na mesma cena em que algumas pessoas queriam saber como desfazer um casamento, outras demonstravam o cuidado com suas famílias.
É bom ficarmos alerta porque às vezes estamos preocupados é em achar um jeito de quebrar os relacionamentos sem desobedecer a lei; em vez disso, deveríamos reparar as rachaduras da família pedindo que Jesus nos abençoe
(13) Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos os repreenderam.
Na época de Jesus era costume que as crianças fossem abençoadas pelos chefes das sinagogas. Também os filhos eram abençoados pelos seus pais (um costume que existia no Brasil antigo mas que se perdeu) e os discípulos eram abençoados por seus mestres. Jesus era tido com um rabi, um mestre das Escrituras e por isso aquelas crianças foram levadas até ele.
O texto fala que as pessoas queriam que Jesus as tocasse, porque a bênção que eles esperavam era costumeiramente feita com a imposição das mãos, assim como a benção de Jacó sobre seus filhos (Gen 48:14).
Uma questão interessante é que não encontramos no texto nenhum indício de que as crianças estivessem doentes ou que precisassem de algum tipo de cura física ou emocional. Também não parece que aquelas crianças foram levadas para que entendesse o ensino de Jesus através do raciocínio.
Ao que tudo indica elas foram levadas a Jesus porque eles acreditavam que, de alguma maneira, a presença abençoadora do Senhor faria diferença para a vida delas.
Infelizmente há pais que desprezam a importância dessa exposição dos filhos à presença abençoadora de Cristo. Não é apenas para serem curados ou para estudar a Bíblica que nossos filhos devem ser levados a Cristo, mas para serem abençoados com a presença do Senhor Jesus.
Cada papai e mamãe tem a responsabilidade de ser essa presença de Cristo em sua própria casa, esse é o ponto de partida. Mas é também no convívio com o povo de Deus, participando dessa família chamada igreja que a presença de Cristo se torna bênção para os nossos filhos.
Eu e Marina sempre consideramos o convívio na igreja como parte do processo de formação espiritual de nossos filhos. Sempre privilegiamos o contato deles com o povo de Deus porque entendemos que a igreja funciona como um auxílio na formação dos nossos filhos.
Pense um pouco sobre isso. Você considera importante que seus filhos sejam abençoados com presença de Cristo, ou você só se interessa em apresentá-los ao Senhor quando um deles precisa de algo miraculoso da parte de Deus?
Quando lemos a história do encontro entre Jesus e as crianças, ficamos surpresos com a reação dos discípulos porque eles repreenderam o movimento que estava acontecendo em volta de Jesus.
Realmente não foi só um alerta ou um conselho. A palavra usada por Marcos revela que eles exigiram de forma dura que as crianças saíssem dali. Eles não estavam acreditando como é que alguém poderia fazer uma coisa daquelas: interromper o trabalho de mestre e pedir a Ele que abençoasse crianças.
No entanto, os primeiros leitores do evangelho de Marcos não se espantaram com essa atitude. Essa era uma reação normal. As crianças não tinham muito valor, não eram contadas nem tratadas como pessoas que têm identidade e dignidade. Aquilo fazia parte da cultura deles.
Precisamos compreender uma coisa: a maneira como os apóstolos trataram a questão fazia parte da sua cultura, mas nem sempre a cultura está certa.
Há famílias em que é costume xingar os outros com palavrões. Em outras famílias faz parte da tradição a humilhação e a zombaria. Há famílias em que o silêncio é uma regra de ouro que encobre o sofrimento e a dor de seus membros. Outras famílias cultivam tradições destrutivas para o caráter dos pequeninos e reforçam comportamentos de vingança, violência e agressão.
Nem sempre o que é costume em nossas famílias está de acordo com o desejo do Senhor. Nem sempre as nossas tradições são boas de serem seguidas, por isso devemos sempre confrontá-las com os princípios eternos da Palavra de Deus.
Portanto a grande surpresa do texto não é a atitude dos apóstolos, mas a reação de Jesus. Veja a continuação do relato bíblico.
(14) Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus.
Jesus indignou-se com o tratamento dado às crianças. Para o Senhor era inadmissível que os pequeninos fossem tratados daquela maneira. A palavra usada pelo escritor do evangelho indica que Jesus demonstrou fisicamente sua insatisfação ao ponto que ficou claro para todos que algo estava muito errado.
Algumas pessoas gostam de ver Jesus como alguém passivo e sem atitude sobre nada. Um sujeito meio frouxo e sem expressão. Mas não é esse o quadro que a Bíblia mostra do Senhor. Ele nunca foi dominado por sua ira, mas sempre que foi necessário demonstrou sua indignação. Jesus tinha palavras de mansidão e graça, mas não do tipo politicamente correto, que para aparecer melhor na fita fica calado sobre suas convicções.
Hoje as pessoas não gostam de ser como Jesus. Elas preferem transigir, deixar pra lá, não dizer sua opinião, não explicar o que pensam; preferem o silêncio e a apatia. Negar a Cristo, ainda que nas pequenas coisas, não é a melhor resposta para o amor que Ele teve por cada um de nós.
Negar os valores do Reino de Deus como medo do que outros vão dizer é virar as costas para Cristo. Ele não terá como acolher aqueles que, por medo, decidem viver uma vida de negação e silêncio. Nessa história o Senhor deixa um exemplo de indignação santa: Vocês não podem tratar as crianças desta forma!
Veja que Jesus usou duas expressões diferentes para orientar os discípulos sobre como as crianças deveriam ser tratadas: (1) Deixai vir e (2) Não impeçais.
Em uma leitura rápida pode parecer apenas um reforço de expressão, isto é, Jesus falou e depois repetiu de outro jeito. Mas essas duas expressões apontam para duas atitudes diferentes sobre as quais vale a pena refletirmos.
Deixai vir
Um dos significados do verbo grego traduzido como deixar é consentir. Consentir é dar aprovação, mas também pode ser entendido como tornar possível, dar ocasião, facilitar as circunstâncias para que algo aconteça.
Aquelas crianças tinham um grande sorriso no rosto e estavam ansiosas para conhecerem o homem sobre quem todos falavam. É assim, as crianças têm atração pelo evangelho e pela pessoa de Jesus. Elas querem saber sobre Ele, e ficam maravilhadas quando alguém lhes explica algo sobre Deus.
A primeira orientação do Senhor é para que eles facilitem as coisas. Tornem possível que elas se aproximem de mim! O amor que Ele tem pelas crianças exige caminhos abertos e preparados para os pequeninos chegarem a até Deus.
Mas, há pais que não ajudam em nada a caminhada de seus filhos até os pés de Jesus.
Levamos nossos filhos para o shopping todo final de semana e não pode faltar o cinema, os brinquedos eletrônicos e passeio no trenzinho na beira-mar. Fazemos o possível para oferecer diversão, mas não facilitamos nada para que eles fiquem perto de Jesus. A diversão é saudável e faz parte da vida da criança, mas a vida não se resume à diversão.
Quando é a hora de levar o filho para a escola bíblica ou programas realizados na igreja, aí fica tudo mais difícil. Os bem pequeninos são até enganados... “Não meu filho, hoje não tem igreja”. Uma mentirinha branca... Pode pensar o pai ou a mãe. Talvez seu filho realmente nunca se lembre disso, mas você precisa ouvir a voz do Senhor: Deixai vir... Porque delas é o Reino de Deus.
O Caminho Kids é uma expressão do amor que Deus tem pelas crianças. Papai e Mamãe, facilite as coisas. Quando você vem um dia sim e oito não, você está dificultando a integração e o envolvimento de seu filho com as demais crianças e é muito possível que ele comece a ter alguma dificuldade
O Arena é um programa realizado pelo ministério aos jovens. Papai e mamãe, torne possível! Venha deixar e buscar. O acontece aqui a cada primeiro sábado de mês e uma expressão do cuidado de Deus com seu filho. Não desperdice as oportunidades.
Não as impeçais
I. O verbo grego traduzido como impedir poderia também ser entendido como proibir ou como colocar um obstáculo ao avanço de alguém.
Parece que os discípulos, ao estilo segurança de celebridade, fizeram uma barreira de proteção em volta de Jesus e impediram as crianças de se aproximarem dele. O Senhor reagiu de imediato não impeçam, não coloquem obstáculos e talvez, hoje, o Senhor diria: não se tornem um obstáculo.
Infelizmente alguns pais, além de não ajudarem, impedem seus filhos estar na presença do Senhor por causa de seus próprios testemunhos de vida. A maneira como vivemos pode ser uma muralha de separação entre nossos filhos e o Senhor.
Como você imagina que seus filhos irão desenvolver um amor verdadeiro por Deus se você não demonstrar esse amor em sua vida?
Como seus filhos poderão se comprometer com os valores do Reino de Deus se o seu compromisso é com o dinheiro, o trabalho, o status, a diversão ou qualquer outra coisa?
Como seu filho valorizará a Palavra de Deus se em sua casa a Bíblia não tem lugar de honra nas decisões e na maneira de viver? Se ela nunca lida, nunca é estudada e fica de enfeite em cima da mesa, seus filhos nunca darão valor a ela.
Como você pensa que seus filhos desenvolverão apreço pelo igreja do Senhor Jesus se da sua boca saem palavras de crítica, condenação e pouco caso aos irmãos?
II. Você poderia me dizer: Pr. talvez os discípulos até imaginassem que estavam protegendo o mestre... É verdade! Eles enxergaram o mestre, mas esqueceram as crianças. É impressionante! É como se Jesus dissesse: o cuidado de vocês comigo não faz sentido! Eu não preciso ser protegido do amor que essas crianças têm por mim, não as impeçais!
Algumas vezes acontece assim com a gente também. Transformamos Deus e tudo que diz respeito a Ele em algo tão engessado, tão distante, cheio de protocolo e formalidade, que construímos uma barreira que os pequeninos de chegarem espontaneamente ao Senhor.
É claro que os pequenos devem aprender que há tempo para tudo e que o Senhor é digno de honra e respeito. Mas Jesus estava tentando explicar para os discípulos que a forma de ensinar temor a Deus é através do amor e não usando uma capa de religiosidade. Ele demonstrou isso na mesma hora ao tomar aquelas crianças em seus braços.
Tomando-as em seus braços
(16) E, tomando-as nos seus braços, as abençoou, pondo as mãos sobre elas.
Os pais daquelas crianças queriam que o Senhor impusesse as mãos sobre elas e as abençoasse. Jesus, no entanto, dá um passo a mais em direção dos pequeninos e os toma nos braços.
Imaginem a cena! Imaginem a cara dos discípulos. Imaginem a murmuração de Judas, a testa franzida de Pedro, os pensamentos que se passavam pela mente de Tomé, o sorriso nos lábio de João, que gostou do que Jesus fez, mas também não estava entendendo nada.
I. Crianças precisam ser tomadas nos braços. Crianças precisam sentir-se seguras e amadas. Crianças precisam ser abençoadas através de vidas íntegras, como fez Jesus. Crianças precisam ser tocadas pela mão do Mestre e nós somos extensões das mãos Dele. Papai e Mamãe, é através de você que o Senhor Jesus toma seus filhos nos braços e os abençoa.
Não há substitutos para o relacionamento. Crianças precisam interagir. Elas não podem ser tratadas como animaizinhos ou como plantinhas. Elas são gente e precisam ser abraçadas e beijadas. Não há nada que substitua o amor.
II. Crianças precisam ser abençoadas. Quais são as palavras que saem da sua boca quando você fala com seus filhos. As palavras se impregnam na alma.
Eph 4:29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.
Tenho visto pais e mães que são capazes de ameaçar seus filhos com palavrões. Na hora em que deveriam cuidar e ensinar vomitam sobre seus filhos palavras de acusação, ameaças e maldições. Nossas crianças precisam ser abençoadas.
III. Pode ser que você esteja pensando agora que a mensagem de hoje não foi para você porque afinal de contas você não tem filhos, ou seus filhos já cresceram e não são mais crianças. Deixe-me lembrá-lo que Jesus não tinha filhos gerados de si mesmo. Ele acolheu nos braços e abençoou crianças que talvez nem conhecesse, isso porque ele não poderia deixar de testemunhar do amor de Deus. Por isso essa palavra é também para você: o Senhor deseja demonstrar amor às crianças através de você.
Conclusão
Na semana que passou foi festejado o dia da criança. Um dia em que os apelos comerciais deixam adultos e crianças encurralados. Pais, tios e avós gastam, o que têm e o que não têm para demonstrar seu amor pelos pequenos; do outro lado as crianças aprenderam o amor se demonstrar assim, com presentes, e são incentivadas a cobrar suas cotas de amor.
Tudo vira um grande desespero. Shopping lotados, cartões estourados, crianças insatisfeitas e pais frustrados.
A Palavra de Deus nos chama a resgatar a verdadeira expressão de amor por essas preciosidades que Ele tem nos dado como filhos, sobrinhos, netos ou simplesmente conhecidos.
1) Deixe que eles busquem ao Senhor. Não os impeça;
2) Não se torne obstáculo entre eles e Cristo;
3) Tome-os nos colo, abrace-os e os abençoe.
Não há presentes maiores do que estes.
Que o Senhor nos ensine a ser como Jesus, que amou os pequeninos e declarou ou seu amor por eles em alto e bom som. Que sejamos como Jesus, que não permitiu barreiras entre ele e a crianças, mas as tomou nos braços e as abençou.

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DOAÇÕES:
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AG 0452 -9
C/C 0403206-3